A meta do Yôga
A meta do Yôga, segundo Pátañjali, é o samádhi, a expansão da consciência, o autoconhecimento. Na definição do Mestre DeRose "Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi".
Há mais de 5 mil anos que esta filosofia é ensinada de mestre a discípulo, e dizemos 5 mil anos porque essa data pode ser comprovada, mas é bem provável que tenha muitos mais anos, contudo os registos escritos ou se perderam, ou ainda não existindo o conhecimento seria transmitido via oral.
Na posse de tão antiga sabedoria, que sobreviveu a todas as vicissitudes da História, e que chegou a nós, em pleno séc. XXI, podemos transformar as nossas vidas, catapultando a nossa existência para um patamar superior.
O trabalho do Yôga Antigo incide sobre o indivíduo a vários níveis, promovendo um conhecimento ampliado de nós mesmos logo após as primeiras práticas. Inicialmente será mais evidente o domínio e aumento da capacidade respiratória, o aumento da força física e da flexibilidade, a melhoria da concentração. Gradualmente o aluno vai ter uma maior perceção e gestão da sua energia, das suas emoções e de todo o processo mental.
Para se atingir a meta do Yôga, o samádhi, são necessários muitos anos de total dedicação diária, muita superação e vocação para se trilhar essa senda rumo à hiperconsciência. Contudo, logo após as primeiras aulas o praticante já começará a sentir resultados, que na maioria das vezes o entusiasma a continuar e a dedicar-se com afinco a esta filosofia prática.
O SwáSthya Yôga é o nome do próprio tronco do Yôga Pré-Clássico, após a sistematização, levada a cabo pelo Mestre DeRose em meados do século XX. O nome completo das suas raizes é Dakshinacharatántrika-Niríshwarasámkhya Yôga.